Amor: várias faces.
Por isso, precisa de adjetivo.
Amor bom
Amor neurótico
Amor destro e canhoto
Cada qual ama
Com o amor que tem.
Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 2006.
Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro
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domingo, 29 de agosto de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
VEGETAR
Assemelhar-se à planta:
nenhum gesto de ânsia,
nenhum objetivo formal,
só reserva e silêncio,
completa dissimulação.
Sem esgar de decepção,
dá a volta, se não pode a reta,
imperceptivelmente.
Sem orgulho ou comemoração,
excede limites,
conquista o alto,
atinge o profundo.
Eliane F.C.Lima
(Poema registrado no EDA – RJ – Escritório de Direitos Autorais/ Biblioteca Nacional)
nenhum gesto de ânsia,
nenhum objetivo formal,
só reserva e silêncio,
completa dissimulação.
Sem esgar de decepção,
dá a volta, se não pode a reta,
imperceptivelmente.
Sem orgulho ou comemoração,
excede limites,
conquista o alto,
atinge o profundo.
Eliane F.C.Lima
(Poema registrado no EDA – RJ – Escritório de Direitos Autorais/ Biblioteca Nacional)
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
QUASE LÁ
Deserto:
possibilidade de felicidade
que só solidão
em forma de paz
traduz,
aridez
que cobre rios de calmaria
prontos para emergirem
mas apenas o fazem
com o silêncio da procura meditativa.
Descobrir-se é caminhar para o ermo
com cantil, cobertas, esperança e alegria.
Angélica Castilho
Rio de Janeiro, 08 de março de 2006.
possibilidade de felicidade
que só solidão
em forma de paz
traduz,
aridez
que cobre rios de calmaria
prontos para emergirem
mas apenas o fazem
com o silêncio da procura meditativa.
Descobrir-se é caminhar para o ermo
com cantil, cobertas, esperança e alegria.
Angélica Castilho
Rio de Janeiro, 08 de março de 2006.
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